Quem pegou Coronavirus está imune? O que explica as pessoas que não desenvolvem anticorpos? Isso atrapalha o desenvolvimento de vacinas? Muda alguma coisa nos
cuidados para quem já contraiu a doença?
Muitas vezes durante a infecção, a resposta imune inata do indivíduo é suficiente para conter a infecção, o que explica algumas pessoas terem poucos anticorpos contra o novo coronavírus.
E quando a resposta inata não é suficiente, o corpo produz grande quantidade de anticorpos (chama-se de reposta imune adaptativa) para conter a infecção. Segundo estudo da revista Nature (Convergent antibody responses to SARS-COV2 in convalescent individuals), 1% dos pacientes possui alta concentração de anticorpos 39 dias depois de curados, e 33% apresentam concentrações baixas de anticorpos depois do mesmo período.
Mas será que estão imunes a esse vírus ? Possivelmente, sim. Mas a pergunta que não quer calar, por quanto tempo ??? Segundo estudo da revista Nature Medicine (Clinical and Immunological assessment of asunmptomatic SARS-COV2 infectios), os títulos (quantidade de anticorpos circulantes) caem após 3 meses.
Apesar disso, mantem alguma imunidade através do linfócitos de memoria, expostos novamente ao novo coronavirus, podem voltar a produzir anticorpos. Apesar disso, ainda não temos uma resposta precisa sobre isso e continuamos com a mesma pergunta. Mesmo que a Covid-19 apresente imunidade, por quanto tempo ela dura ??
A tuberculose (TB) é uma das enfermidades mais antigas do mundo
A tuberculose (TB) é uma das enfermidades mais antigas do mundo. Mas não é uma doença do passado como muitos imaginam. Segundo estimativas da OMS, dois bilhões de pessoas, o que corresponde a um terço da população mundial, está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Destes 9 milhões, desenvolverão a doença e 2 milhões
morrerão a cada ano.
Ela é uma doença que acomete principalmente os pulmões, mas pode acometer qualquer órgão do corpo. A transmissão através da inalação de gotículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro de indivíduos infectados.
A tuberculose persiste como sério problema de saúde pública no Brasil. Ela é uma doença grave, porém curável em praticamente 100% dos casos novos, usando a medicação adequada, que é distribuída no SUS.
A infecção por sífilis pode te colocar em risco.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum, apresentando diferentes manifestações clínicas e estágios.
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação.
Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é importante se proteger, fazer
o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta.
O tratamento de escolha é a penicilina benzatina, que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença.
Como prevenir?
O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano)
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas na região genital e no ânus, além de câncer. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.
As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer. Vacina contra o HPV é a medida mais eficaz para prevenção contra a infeção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS.
O uso do preservativo (camisinha) masculino ou feminino nas relações sexuais é outra importante forma de prevenção do HPV.